Maria acorda cedo, com
disposição para trabalhar o dia inteiro, dormira cedo na noite anterior, o dia
promete ser produtivo. O trabalho é acadêmico, ela precisa escrever um trabalho,
está em cima do prazo.
Depois do café da manhã,
Maria vai para sua mesa, liga o computador e... abre o Facebook! Calma gente,
ela só vai “dar uma olhadinha” e postar: “Preciso estudar o dia inteiro!”.
Depois disso, fecha o facebook e... abre o email! Bom, vamos combinar que isso
é necessário. Lê emails, responde alguns e sai do email.
Hora de abrir o Word. Mas
antes... só mas uma “olhadinha” no facebook, pra ver quem curtiu a postagem.
Word aberto, página em branco, cursor piscando, e Maria olha pro relógio... já
se passaram quase três horas! Mas tem tempo, ela não se desespera.
Começa a escrever... digita,
apaga, digita, apaga, digita, apaga... E a escrita não evolui. Maria não
consegue se concentrar, não consegue dar um rumo para o trabalho. Abre outro
documento no Word, dessa vez pra fazer um roteiro. Coloca os tópicos do que
deve escrever. Agora vai! Ela fica tão animada que se dá o direito de entrar no
facebook. A postagem que fez no início da manhã tem comentários, ela responde,
fala com os amigos inbox, diz que “tá rendendo”, conseguiu fazer os tópicos!
Passa o tempo, o bate papo tá divertido... até que um amigo se despede dizendo
que vai almoçar. Já é hora do almoço!
Maria almoça, conversa com
mais alguém (dessa vez ‘ao vivo’) e volta pro computador. Precisa escrever.
Olha os tópicos que tinha escrito antes... Mas o que é isso? O que ela estava
pensando em escrever naqueles tópicos? Eles já não fazem mais sentido... Então
ela apaga todos eles! Não consegue se concentrar, se sente cansada, frustrada por
não estar evoluindo no que precisa fazer.
Vai começar a pensar em
outros tópicos... mas antes: Facebook, e depois email (a tarde inteira fica
nesse revezamento). Algumas pausas para o café, esticar as pernas, conversar
com algum amigo, fazer um telefonema. Até que chega a hora da academia, fim de
tarde, ela precisa ir, pois não pode viver no computador “estudando”.

Sai do facebook, do email,
de todas as páginas de blog que ela tanto curte ler, e resolve fechar o
documento do Word (aquele que ela abriu de manhã), página em branco, cursor
piscando, e ela clica em “fechar”. Nessa hora aparece uma janelinha: “Deseja
salvar alterações?” Não há o que salvar...
E assim passa mais um dia na
vida de Maria. Dias semelhantes passam na vida do Fabrício, do Tiago, da Fabiana, e de tantos outros pós-graduandos!
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