segunda-feira, 14 de julho de 2014

O importante é ser leve...


Que seu amor seja leve, de uma leveza capaz de contrapor a dureza dos dias de rotina. Que seja leve a ponto de me fazer sorrir numa segunda feira de manhã, que mesmo depois de ter virado a noite trabalhando eu sorria ao ter que abrir os olhos pra ler uma mensagem de “bom-dia”, ou melhor, que eu sorria para você, deitado do meu lado, me avisando que “é preciso acordar” e que “o dia está lindo”. Que esse amor seja leve ao ponto se despir de qualquer obrigação, que você não se sinta obrigado a passar a noite comigo só por que está chovendo e eu tenho medo de trovão. Que você não se sinta obrigado a me ligar antes de dormir, eu vou entender, não se preocupe, isso é leveza... é saber que você não faz nada por que é obrigado, mas sim por que quer. E se não quiser? Não tem problema! Lembre-se: tem que ser leve!
O importante é viver esse amor livre de qualquer regra... a única regra é ser leve!
Um amor leve dispensa relatórios, explicações, desconfianças... um amor leve permite que você desista de passar essa noite comigo por que está querendo fazer outra coisa, mas eu sei que alguma noite você vai chegar louco de vontade de me ver, com a leveza necessária. E preste bem atenção: só chegue se estiver leve. Não venha por obrigação, por medo de me desapontar... o que me desaponta é ter você perto de mim sabendo que na verdade não era ali que querias estar.
Quero ser a leveza que você precisa quando seu dia não for dos melhores, quero ser o porto onde você ancora seu cansaço, quero ser o abraço confortante e acolhedor capaz de te fazer sorrir mesmo quando as coisas não estiverem muito bem... É isso! Só quero que me encontres quando o meu abraço for capaz de te fazer sorrir. Quando essa mágica acabar, acabou-se a leveza, e aí nada mais faz sentido...
Um amor leve é o que vai te fazer pensar em mim no fim do dia com saudades, e que vai te deixar feliz só pelas lembranças. Mas o amor leve também permite que você não sinta saudades, e que às vezes nem se lembre de mim! E daí? Um dia você volta a lembrar, e quando lembrar será com muito amor.
Não defendo o “amor livre”, sou monogâmica demais para isso, mas defendo o amor leve, sem amarras, sem cobranças, apenas com amor... quando der e quiser!


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