Que seu amor seja leve, de uma leveza capaz de contrapor a
dureza dos dias de rotina. Que seja leve a ponto de me fazer sorrir numa
segunda feira de manhã, que mesmo depois de ter virado a noite trabalhando eu
sorria ao ter que abrir os olhos pra ler uma mensagem de “bom-dia”, ou melhor,
que eu sorria para você, deitado do meu lado, me avisando que “é preciso
acordar” e que “o dia está lindo”. Que esse amor seja leve ao ponto se despir
de qualquer obrigação, que você não se sinta obrigado a passar a noite comigo
só por que está chovendo e eu tenho medo de trovão. Que você não se sinta
obrigado a me ligar antes de dormir, eu vou entender, não se preocupe, isso é
leveza... é saber que você não faz nada por que é obrigado, mas sim por que quer. E se não quiser? Não tem problema! Lembre-se: tem que ser leve!
O importante é viver
esse amor livre de qualquer regra... a única regra é ser leve!
Um amor leve dispensa relatórios, explicações,
desconfianças... um amor leve permite que você desista de passar essa noite
comigo por que está querendo fazer outra coisa, mas eu sei que alguma noite você
vai chegar louco de vontade de me ver, com a leveza necessária. E preste bem
atenção: só chegue se estiver leve. Não venha por obrigação, por medo de me
desapontar... o que me desaponta é ter você perto de mim sabendo que na verdade
não era ali que querias estar.
Quero ser a leveza que você precisa quando seu dia não for
dos melhores, quero ser o porto onde você ancora seu cansaço, quero ser o
abraço confortante e acolhedor capaz de te fazer sorrir mesmo quando as coisas
não estiverem muito bem... É isso! Só quero que me encontres quando o meu
abraço for capaz de te fazer sorrir. Quando essa mágica acabar, acabou-se a
leveza, e aí nada mais faz sentido...
Um amor leve é o que vai te fazer pensar em mim no fim do
dia com saudades, e que vai te deixar feliz só pelas lembranças. Mas o amor
leve também permite que você não sinta saudades, e que às vezes nem se lembre
de mim! E daí? Um dia você volta a lembrar, e quando lembrar será com muito
amor.
Não defendo o “amor livre”, sou monogâmica demais para
isso, mas defendo o amor leve, sem amarras, sem cobranças, apenas com amor...
quando der e quiser!
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